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A situação na Turquia e na Síria é triste. Até a tarde desta terça-feira (07) foram contabilizados 6,3 mil mortos por conta do maior terremoto em 80 anos na região. Não há registro de brasileiros mortos ou feridos, segundo a embaixada, mas há muitos que permanecem por lá, sem perspectiva de sair.

Marcelo Filipini é analista de importação. Chegou na Turquia no dia 31 de janeiro para tratar de negócios. Ele é curitibano, mas trabalha em uma empresa de Itajaí, Santa Catarina. Nas últimas 40 horas ele praticamente não dormiu. O motivo? Medo dos terremotos na região onde estão. Os primeiros tremores foram registrados na madrugada de segunda-feira (6) no povoado de Kahramanmaras, no sudoeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria.

Marcelo estava com o colega de empresa na cidade de Gaziantep, sudoeste da Turquia, onde permanecem. O município fica cerca de 70 km do epicentro dos terremotos.

No momento dos primeiros tremores Marcelo relata que demoraram para entender o que passava. Foram minutos de desespero.

Os dois conseguiram pegar todos os pertences somente após um tempo e outros tremores. Quando cessaram por um tempo, pegaram um taxi para tentar sair da cidade, mas descobriram que o aeroporto estava fechado. O jeito foi voltar para o hotel. No trajeto, em vídeo gravado por ele, é possível ver a confusão da cidade, muito movimento de veículos nas ruas, muita gente querendo sair do local.

O número de tremores já passou de 200. Segundo Marcelo, a cada balançada o coração já dispara.

O retorno de Marcelo e seu colega está previsto somente para a próxima segunda-feira (13).

Assim como eles outros brasileiros permanecem na Turquia. De acordo com Luiz Alberto Cesar, cônsul da Turquia no Paraná, não há informações de brasileiros feridos ou mortos por lá.