Ele acabou de ser convocado para a seleção brasileira de skate e já intensificou os treinos. Mesmo com a rotina puxada, entre uma performance e outra, o atleta Luigi Cini, de 19 anos, encontra tempo para se dedicar à solidariedade. Em Curitiba, cidade onde nasceu, ele colocou em prática uma iniciativa voltada à crianças que vivem em vulnerabilidade social.

Foi assim que nasceu o skate park, um lugar onde é possível ter acesso a várias atividades, entre elas o skate, é claro. Luigi conta que a vontade de fazer o bem, passou de mãe para filho. Logo, a ideia tomou forma e ganhou apoio.

A chance de praticar um esporte, com equipamentos fornecidos pelo atleta e aulas todas as terças-feiras pela manhã orientadas pelo skatista e professor de educação física Vitor Simão, além das dicas de outros amigos do atleta, tornam a atividade bastante atrativa para meninos e meninas. Luigi acredita na inclusão, sem preconceito.

Luan, de 13 anos, não perde a chance de aprender. Aos poucos, foi pegando confiança e hoje, já faz algumas manobras nas rampas do skatepark.

Assim como o esporte mudou a vida de Luigi, ele espera que essa transformação também faça parte de outras vidas.

O skate passou a ser esporte olímpico nos Jogos de Tóquio, realizados em 2021 por causa da pandemia. Nas Olimpíadas de Tóquio, o Brasil foi o segundo país com mais medalhas no skate, perdendo apenas para o Japão.