O preço da cesta básica teve queda de 2,96% em Curitiba no mês de agosto, em comparação com julho de 2024, chegando ao valor de R$ 697,08. Mas, Curitiba é a sexta capital com a cesta básica mais cara do Brasil, atrás de São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Campo Grande. No ano, a variação da cesta básica em Curitiba ficou em 1,74%. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta sexta-feira (06) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Entre julho e agosto de 2024, seis produtos apresentaram redução no preço médio na capital: tomate (-22,67%), batata (-22,44%), leite integral (-1,26%), farinha de trigo (-1,10%), arroz parboilizado (-0,48%) e carne bovina de primeira (-0,05%).
Houve aumento no valor médio da banana (6,74%), manteiga (3,69%), feijão preto (2,45%), café (2,09%), açúcar refinado (1,56%), óleo de soja (1,14%) e pão francês (0,54%).
No ano, entre dezembro de 2023 e agosto de 2024, cinco produtos apresentaram queda acumulada no preço médio, sendo as reduções registrados no tomate (-33,03%), farinha de trigo (-5,95%), açúcar refinado (-3,38%), carne bovina de primeira (-1,27%) e no feijão preto (-0,38%).
Ainda sobre o acumulado, foram registradas altas na batata (27,48%), também no café (22,57%), leite integral (20,89%), arroz parboilizado (15,21%), manteiga (7,65%), óleo de soja (4,42%), pão francês (2,82%) e na banana (0,87%).
Daniel Weigert Cavagnari, economista, Mestre em Políticas Públicas e Gestão da Educação, coordenador dos cursos de Gestão Financeira da Uninter, explica a variação nos itens.
Os desastres climáticos recentes, a estiagem e as queimadas, devem impactar nos valores dos produtos que compõe a cesta básica nos próximos meses.
No último mês, o custo da cesta básica comprometeu 53,3% do salário mínimo líquido dos curitibanos. Durante o mês, para pagar a cesta básica, foram necessárias mais de 108 horas de trabalho dos moradores da cidade.