Considerada a capital ecológica do Brasil, Curitiba segue investindo em procedimentos de sustentabilidade. Neste ano, a prefeitura da cidade pretende inaugurar uma usina solar, instalada sobre o aterro Sanitário do Caximba, que foi desativado em 2010. O local recebeu cerca de 8,6 mil painéis de captação fotovoltaica. A inauguração será em 29 de março, no aniversário de 330 anos da cidade.

A estratégia da Secretaria do Meio Ambiente é transformar o espaço em uma espécie de “pirâmide solar”, levando o terreno que era considerado um passivo para a prefeitura, desde que foi desativado, a se tornar um ambiente de geração de energia limpa.

Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) para elaboração, o projeto da Pirâmide Solar segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O programa é financiado pelo Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

O programa Curitiba Mais Energia contempla, além da obra no Caximba, a instalação de painéis no Palácio 29 de Março, no Salão de Atos do Parque Barigui e na Galeria das Quatro Estações, do Jardim Botânico. Além da CGH Nicolau Klüppel, que gera energia a partir da queda d’água do Parque Barigui.