Curitiba criou em 2014 uma lei que obriga a instalação de equipamentos de segurança para evitar acidentes em piscinas. No texto é previsto que os estabelecimentos que possuem uso coletivo das piscinas são “obrigados a instalar dispositivo que interrompa o processo de sucção da piscina e as piscinas construídas a partir da aprovação desta Lei devem possuir,, bombas de sucção que interrompam o processo automaticamente sempre que o ralo se encontrar obstruído”.

Em 2016, a Lei foi replicada em âmbito estadual. Já em 2018 o governo federal sancionou uma legislação com o mesmo objetivo. Apesar de toda a regulamentação, casos como o registrado em Doutor Camargo, no norte do Paraná, no último fim de semana, quando uma menina de 9 anos se afogou depois que teve o cabelo preso a um sugador de uma piscina durante um evento de igreja, ainda acontecem.

A garota está internada no Hospital Universitário (HU) de Maringá, após permanecer por cerca de 3 minutos submersa. O estado de saúde dela é considerado estável.

De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros, Luisiana Guimarães, é necessário que as piscinas tenham equipamentos que ajudem nesta situação, mas que os pais também estejam sempre atentos.

A CBN Curitiba aguarda respostas da prefeitura de Curitiba e do Governo do Estado sobre a responsabilidade da fiscalização dos dispositivos de segurança em piscinas. A prefeitura apenas informou que a questão de higiene das piscinas está a cargo da Vigilância Sanitária, mas até o momento não soube informar quem executa a fiscalização de segurança.