São quase 968 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes. Os dados foram obtidos pela soma das cargas das cinco Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs), monitoradas de Curitiba, que atendem juntas toda a população da cidade e uma fração da região metropolitana, entre os dias 16 a 22 de janeiro.

Na semana de 23 a 29 de janeiro a carga observada foi menor, 461 bilhões de cópias, mas ainda segue elevada na capital paranaense, segundo levantamento da Rede Monitoramento COVID Esgotos, projeto formado por instituições de diversos estados brasileiros.

De acordo com o professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ramiro Gonçalves Etchepare, do Departamento de Hidráulica e Saneamento e um dos pesquisadores da Rede Monitoramento, é possível prever picos da pandemia de Covid-19 somente pela carga do vírus no esgoto.

O professor lembra que o vírus encontrado no esgoto está inativo, não há risco de contaminação.

O professor lembra que o vírus encontrado no esgoto está inativo, não há risco de contaminação.

Nos pontos de monitoramento da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Padilha Sul, na região do Bairro Boqueirão e perto da Rodoferroviária; foram registradas as maiores concentrações do novo coronavírus. Nas quatro primeiras semanas epidemiológicas deste ano, Curitiba teve um aumento das concentrações virais nas sub-bacias monitoradas, sendo que em todas elas as concentrações ficaram num patamar moderado ou elevado.