Nesta segunda-feira (09), a capital registrou o pior índice de qualidade do ar, segundo o Lab AIR, laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que monitora o ar de Curitiba e Região Metropolitana desde 2008. Foram registradas pelo menos dez vezes mais matérias particuladas de poluição no ar do que o normal, como explica o professor de Engenharia Ambiental da UFPR, Ricardo Godoi.
O material encontrado no ar é a fuligem que vem da fumaça das queimadas da região amazônica e do Pantanal, que passou a ser vista em Curitiba e Região Metropolitana (RMC) nos últimos dias.
Os pesquisadores da UFPR estudam agora, segundo o professor Ricardo Godoi, a relação das extremas temperaturas com o aumento da poluição e como o corpo humano vai se adaptar a esse novo momento.
Para que a qualidade do ar volte ao normal, além do fim das queimadas, é preciso ter um olhar para a redução de emissões de poluentes.
O Paraná está sob alerta laranja de perigo para baixa umidade do ar nesta segunda-feira (9), segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).