No dia 31 de março de 2021, a capital paranaense vivia o que se chamava de segunda onda da Covid-19. Na ocasião, o início da vacinação contra o novo coronavírus fez milhares de pessoas se descuidarem e, por isso, eram mais de 11 mil pessoas infectadas e com potencial de transmissão.

Um ano depois, a cidade está em um cenário bem diferente. Apesar de, no mês passado, Curitiba ter registrado o maior número de casos ativos de Covid-19, chegando a 16.739 pessoas com potencial de transmissão, o mês de março foi de um certo alívio para as autoridades de saúde.

Nesta quarta-feira (30), eram 731 casos ativos da doença na cidade, este é o terceiro menor índice de infecção desde o levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ficando atrás apenas dos dias 22 e 23 de dezembro de 2021, que antecederam as festas de fim de ano, com 727 e 719, respectivamente.

Esse é um dos dados utilizados pela prefeitura, por exemplo, para a tomada de decisão sobre a não obrigatoriedade de máscaras na cidade em locais abertos ou fechados.

A vacinação também é um fator importante. Conforme a SMS, quase 90% dos curitibanos já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, mas esse número vai diminuindo conforme o número de doses aplicadas.

Por conta disso, a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, fez um apelo. Ela pede que as pessoas continuem se vacinando para que os números não voltem a níveis mais preocupantes.

O número de pessoas internadas na cidade também está em queda. Nesta quarta-feira (30), a taxa de ocupação dos 37 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 estava em 22%. Já a taxa de ocupação dos 80 leitos de enfermaria SUS covid-19 estava em 25%.