Curitiba é a cidade que mais demitiu trabalhadores este ano na indústria em todo o estado. Foram mais de 1,7 mil demissões. Em segundo lugar aparece Palotina (-248), Matelândia (-222), Tapejara (-209) e Quedas do Iguaçu (-173). Os dados fazem parte de levantamento compilado pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho, divulgados nesta semana.

Em junho deste ano a indústria do Paraná contratou 1,3 mil trabalhadores. Foi o segundo setor que mais admitiu profissionais no estado, atrás apenas do setor de serviços, que abriu 4,8 mil novas vagas. A construção civil ficou em terceiro, seguida de comércio e agropecuária, que fechou 95 postos. No total, o Paraná gerou 7,8 mil empregos no mês. O resultado da indústria superou em 61% o registrado em maio, quando foram abertas 846 vagas. Os

No Brasil, o setor industrial foi responsável por 12 mil empregos formais (com carteira assinada) em junho. Entre os estados do sul, o Paraná obteve o melhor desempenho no mês, já que em Santa Catarina foram fechados 1.590 postos de trabalho e, no Rio Grande do Sul, 3.305.
Mari Santos, analista de Desenvolvimento Econômico da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), afirma que embora junho tenha sido positivo, a oferta de empregos no setor caiu 40% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Também há uma forte competição em algumas atividades industriais com empresas estrangeiras que disputam o mercado interno, além do encolhimento da economia mundial.

Das 24 atividades analisadas pelo Caged em junho, 13 abriram novas vagas. O setor alimentício lidera o ranking no Paraná, com 1,2 mil novas admissões. Na sequência aparecem fabricação de produtos químicos, manutenção e reparação de máquinas e equipamentos, produtos diversos e madeira. Os que mais dispensaram trabalhadores no mês foram automotivo, confecções e artigos do vestuário, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, produtos têxteis e metalurgia.