O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado, nesta quarta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) apontou desaceleração e ficou em 0,03%, em Curitiba, no mês de março. Em fevereiro, o índice foi de 0,84%. O acumulado do ano está em 1,26% na capital paranaense.
O IPCA é um índice que mede a oscilação dos preços de produtos e serviços vendidos no comércio varejista e é considerado o indicador oficial da inflação do país.
Ao todo, são verificadas nove categorias de produtos e serviços mensalmente. Entre os grupos pesquisados para estabelecer os índices de inflação estão alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, educação, comunicação e despesas pessoas.
Entre as categorias pesquisadas na capital paranaense, as que apresentaram as maiores quedas foram vestuário, com 0,42%, e transportes com 0,39%. As maiores elevações foram registradas nos grupos de despesas pessoais, com 0,72%, e saúde e cuidados pessoais, com 0,42% de alta.
Entre os produtos pesquisados, o gás encanado apresentou redução de 2,29% em Curitiba. Já em todo o país, o grupo transportes registrou queda de 0,33% e os preços das passagens aéreas caíram 9,14%. Na categoria dos combustíveis pesquisados, o gás veicular e o óleo diesel também registram queda de 2,21% e 0,73%, respectivamente. Já o etanol teve alta de 0,55% e a gasolina de 0,21%.
No grupo de alimentação e bebidas alguns produtos tiveram elevação, como a cebola, com alta de 14,34%, o tomate com 9,85%, o ovo de galinha com 4,59%, além das frutas que registraram aumento de 3,75% e do leite longa vida com 2,63%.
Nas ruas de Curitiba, os consumidores contaram como fazem para equilibrar as finanças.
A dona de casa Rosane Silva disse que não acompanha muito os preços dos produtos, mas mesmo assim, quando vai às compras, procura os produtos mais em conta.
A aposentada Ivone Gomes de Oliveira disse que os preços estão muito elevados e contou como faz para substituir alguns alimentos.
De acordo com a pesquisa, os curitibanos estão gastando mais com saúde e cuidados pessoais, pois o resultado foi influenciado pelas altas dos planos de saúde, de 0,77%, e dos produtos farmacêuticos com 0,52%.
Para cálculo do índice mensal foram comparados os preços coletados no período de 1º de março a 28 de março de 2024 com os preços válidos de 30 de janeiro a 29 de fevereiro de 2024.
Matéria atualizada às 12h05.