A partir de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Paraná, a Justiça condenou por ato de improbidade administrativa ex-vereadora de Curitiba investigada por exigir parte da remuneração de assessores – prática conhecida como “rachadinha”.

Os fatos teriam ocorrido durante o exercício do mandato legislativo. A decisão, do Juízo da 4ª Vara da Fazenda Pública da capital, determinou a suspensão dos direitos políticos da ex-vereadora pelo prazo de cinco anos, o pagamento de valor que teria sido ilegalmente acrescido ao seu patrimônio (R$ 1 mil), o pagamento de multa e a proibição de contratar com o poder público, também por cinco anos. Cabe recurso.

Apuração da 2ª Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba demonstrou que a então vereadora e seu companheiro – também requerido e condenado pela participação nos fatos – exigiam valores de assessores parlamentares vinculados a seu gabinete sob ameaça de exoneração. A finalidade dos repasses, alegavam os dois, seria o custeio de despesas com a “causa animal”, principal área de atuação da parlamentar.

Daniela Saviani Lemos, promotora de justiça, comenta a decisão.

A reportagem da CBN Curitiba entrou em contato com a defesa da ex-vereadora e até o fechamento desta reportagem não teve retorno.