Em março, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou na capital do Paraná. O registro ficou em 1,03%. Curitiba teve a terceira maior alta do país, atrás de Brasília e Porto Alegre. No acumulado do ano, a cidade teve alta de 2,08%. Já na variação dos últimos 12 meses, o IPCA acumulado chegou a 3,12%. Índices menores do que a média nacional. O IPCA, utilizado para medir a inflação, é calculado todos os meses pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o Brasil, o IPCA foi de 0,71% no mês de março. O economista Carlos Magno Bittencourt explica que os gastos com transporte foram os que mais aumentaram.

A pesquisa mostra que em Curitiba as tarifas de ônibus subiram mais do que a gasolina. Vale lembrar que no dia 1º de março, a passagem foi reajustada em 9,09%. O economista Daniel Poit afirma que, a partir do momento que há um aumento nos combustíveis, todos os produtos e serviços dependentes na cadeia devem subir. Apesar disso, a inflação dos alimentos teve uma redução.

Os custos com habitação também aumentaram em Curitiba. A tendência para os próximos meses é de estabilidade, de acordo com Daniel Poit.

Outro ponto de destaque, segundo Elias Guilherme Ricardo, superintendente do IBGE no Paraná, é o retorno da tributação.

O esforço precisa ser geral quando o assunto é alta da inflação. O economista Daniel Poit ensina que é preciso inclusive cuidar da inflação pessoal.

No recorte do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), Curitiba também registrou a terceira maior alta da inflação entre as capitais acompanhadas pelo IBGE, com 1,06%, atrás de Brasília e Porto Alegre.