O Carnaval em Curitiba é democrático. Neste domingo (11) os zumbis invadiram a cidade. A Zombie Walk é um tradicional evento da data, já esperado por moradores e turistas. A concentração foi na Praça Osório, no fim da manhã. A caminhada seguiu na XV de Novembro até a Praça Santos Andrade. Em um palco montado em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) bandas locais se apresentaram durante toda a tarde. Mais de 30 mil pessoas participaram do evento.

Muitas famílias participaram, com fantasias criativas e claro, assustadoras. Jaqueline Carvalho e Bil Ribeiro eram um casal de viajantes no tempo. Cada detalhe foi pensado e produzido por eles. A filha deles, Maria Eduarda, de 15 anos, estava de palhaça zumbi.

Elen Gonçalves era uma noiva que fugia do tradicional. O buquê era de capim.

Graziele Bozza investiu pesado. Uma fantasia que levou dois meses para ficar pronta. Pesquisou e até estudou o personagem, inspirada na Ariel.

Victor tem nove anos. Estava com o pai, Marcelo Corela. Foram pela primeira vez na Zombie Walk.

A festa anima inclusive quem um dia participou, mas sem caracterização. Wesley Marcelo chamou a atenção de quem passava. Muito solicitado para fotos. Era um homem com a cabeça decapitada.

Um evento esperado pelos pequenos. Daiane Magalhães levou os dois filhos, pela segunda vez. Todos preparados para encontrar monstros e os seus semelhantes.

Emanuel Padilha, de onze anos, escolheu ser um fantasma cozinheiro.

A festa movimenta inclusive a economia local. Vendedores espalhados pela XV de novembro receberam clientes durante toda a tarde para fazer maquiagem, caracterização e venda de acessórios. A maquiadora Rose Lopes até perdeu as contas de quantos atendeu.