Curitiba atualizou nesta quinta-feira (13) os protocolos que garantem a proteção de crianças e adolescentes no município. A entrega oficial do documento que dá as diretrizes para o trabalho integrado feito por diversas pastas do município foi entregue ao prefeito Rafael Greca.
A Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente tem 22 anos de criação, operando de forma integrada com a participação de várias secretarias, entre elas da Saúde, da Educação e a Fundação de Ação Social. A novidade desta quarta atualização é que o atendimento será ampliado às famílias das crianças e adolescentes que estão em vulnerabilidade social ou que passaram por algum tipo de agressão. O prefeito Rafael Greca recebeu o documento que vai balizar as ações a partir de agora.
A atualização é resultado de uma avaliação integrada que levou em conta os números da pandemia, quando houve um aumento no número de casos de violência doméstica contra as crianças e adolescentes, pelo tempo de exposição na casa, junto com agressores, ou pela própria situação econômica precária. A secretária da Educação, Maria Silvia Bacila, lembrou inclusive que 150 crianças órfãs da Covid-19, motivaram essa revisão no protocolo.
A diretora da Fundação de Ação Social, Tatiana Possa, explica que as notificações de casos já são obrigatórias, o que é um avanço e garante um pouco mais de segurança aos pequenos. Nessa rede de apoio estão as escolas, as unidades de saúde e os conselhos tutelares.