O sábado de sol ajudou a lotar as dez unidades de saúde abertas entre 9h e 17 horas para o Dia D de vacinação contra a poliomielite. No total, foram aplicadas 10.148 doses de vacinas para evitar diferentes doenças, além da pólio.

Durante a campanha, que vai até o dia 14 de junho, todas as crianças de 1 ano a 4 anos – mesmo as que estão com a carteira vacinal em dia – devem ser levadas às unidades de saúde para receber uma dose extra da vacina contra a poliomielite.

Em Curitiba, o público-alvo estimado da campanha é de 72.033 crianças de 1 a menores de 5 anos. A cobertura da vacina inativada da poliomielite (VIP), indicada para menores de 1 ano, atualmente está em 88,2%.

SAIBA MAIS:



Já a cobertura da Vacina Oral Poliomielite (VOP), a famosa “gotinha”, está em 86,5% para primeiro reforço. Já a cobertura da campanha até este momento está em 3,2%. A meta de cobertura indicada pelo Ministério da Saúde, tanto para a rotina, quanto para a campanha, é de 95%.

A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa aguda causada pelo poliovírus. A doença não tem tratamento específico e pode causar sequelas graves, como paralisia dos membros (em geral, das pernas), insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.

A principal ferramenta para evitar a doença é a vacinação. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989. Em 1994, o país recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem.

Em 2023, no entanto, o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas.

Para essa classificação foram considerados o desempenho das coberturas vacinais do país, entre outros aspectos.

*Com informações da Prefeitura de Curitiba