Cinco Unidades de Pronto Atendimento, UPAs, de Curitiba começam nesta sexta-feira a implantação de um novo fluxo de trabalho. O objetivo é tentar reduzir as filas de espera e melhorar os atendimentos aos pacientes.

A mudança vem da aplicação do chamado Projeto Lean, do Ministério da Saúde.

De acordo com o ministério, a iniciativa, conduzida pelo Hospital Sírio-Libanês, busca agilizar e aprimorar os atendimentos de urgência e emergência em todo o país.

Segundo a superintendente de gestão da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Flávia Quadros, o método muda a forma de uso dos recursos necessários para a realização do trabalho, evitando desperdícios e fazendo melhorias contínuas.

Para isso, serão feitos ajustes internos, desde mudanças logísticas até alteração das funções desempenhadas pelos profissionais da área da saúde.

Para o usuário do serviço não há alterações, o que se pretende ao longo dessas mudanças é a redução do tempo de espera e de permanência nos serviços de saúde.

Nessa primeira etapa a nova ferramenta de gestão é levada às UPAs Boa Vista, Campo Comprido, Cajuru, Pinheirinho e Sítio Cercado. Na quinta-feira coordenadores de todas as UPAs e profissionais da urgência e emergência receberam uma capacitação ministrada pela equipe do Ministério da Saúde, responsável pela implantação do projeto.

No Brasil, a ferramenta de gestão já está sendo aplicada em vários serviços de saúde. Desde o início do projeto, houve redução média de 38% na superlotação dos serviços de saúde, de 41% no tempo de permanência no hospital para pacientes internados e de 27% na necessidade de internamento para pacientes atendidos na urgência e emergência.