No dia 13 de setembro, duas pessoas foram sequestradas e torturadas por criminosos que queriam dinheiro das vítimas, de acordo com a investigação comandada pela Polícia Federal (PF) em parceria com a Polícia Civil do Paraná (PCPR). A mulher sequestrada é esposa de um homem que foi preso, em Curitiba, pela Polícia Federal, em 8 de março deste ano, durante a operação “Follow de Money”, que investigava pessoas ligadas ao tráfico de drogas.

Na época da operação, os policiais encontram US$3 milhões em uma parede falsa de uma mansão, localizada no bairro Mercês, em Curitiba. Diante disso, a polícia acredita que os sequestradores acharam que poderia ter mais dinheiro escondido na casa, como ressaltou o delegado Sérgio Luís Stinglin de Oliveira, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal em Curitiba.

Conforme as investigações, antes do sequestro, as vítimas foram monitoradas por 11 dias e uma delas teve um rastreador colocado no veículo, quando esteve no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Os sequestradores utilizaram três carros diferentes, todos com placas clonadas, para seguir as vítimas.

No dia do sequestro, os criminosos se passaram por policiais e as ameaças continuaram após o crime, como explicou o delegado Thiago Teixeira, do grupo Tigre, da Polícia Civil do Paraná.

A operação foi realizada de forma simultânea para cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão em Curitiba e também nos municípios de Colombo, Pinhais, Piraquara e São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A ação contou com o apoio aéreo de helicópteros e também de cães da PCPR.

A polícia informou que as investigações continuam para localizar outras pessoas envolvidas no crime, além do suspeito que ainda não foi localizado pela polícia na manhã desta segunda-feira (21).