Yasmin tem dez anos e mora com a família em Ponta Grossa. Quando tinha dois anos de idade, durante a preparação para uma cirurgia de adenóide, em um raio x do tórax, foi identificada uma cardiopatia congênita em seu coração. Yasmin tinha um buraquinho que só foi “preenchido” na última semana com um procedimento médico.
A mãe de Yasmin, Ana Paula de Oliveira Correia, conta que foram anos de acompanhamento e tensão.
O procedimento só foi possível por conta de uma parceria do Hospital Pequeno Príncipe (HPP) com a Abbott, uma empresa global de cuidados para a saúde, que fornece suporte e dispositivos médicos para melhorar a saúde de bebês e crianças com problemas cardíacos ao redor do mundo.
Cristiane Binotto, cardiologista pediátrica do HPP explica que o procedimento normalmente não é oferecido pelo SUS. Com essa iniciativa as crianças que estavam na espera conseguem ser atendidas.
Segundo a especialista a cardiopatia congênita é a anomalia mais comum no mundo em bebês. Aproximadamente 1 em cada 4 bebês com defeito cardíaco congênito necessita de uma cirurgia durante o primeiro ano, mas 9 em cada 10 vivem em países sem acesso aos cuidados especializados que precisam para sobreviver. O procedimento é menos invasivo.
Agora a Yasmin só pensa na recuperação. Para mãe Ana Paula o medo deu lugar à esperança.
Yasmim e outras 12 crianças atendidas pelo HPP foram atendidas no projeto Little Heroes da Abbott.
