A alta de pacientes no pronto atendimento de alguns hospitais da cidade levou a Secretaria de Saúde de Curitiba a fazer um remanejamento nos atendimentos das Unidades de Saúde da capital. A mudança destinou 11 locais exclusivamente para atender pessoas com doenças respiratórias.

A Secretária Municipal de Saúde, Beatriz Battistella, falou sobre a situação nos hospitais, tanto da rede pública quanto da rede privada.

Inclusive nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) há pessoas internadas, conforme a gestora da pasta na capital.

Beatriz Battistella informou que o Hospital do Bairro Novo vai abrir até sexta-feira (6) 30 leitos para pediatria.

 

A CBN entrou em contato com alguns hospitais da cidade para saber como está a demanda de atendimento por pessoas com sintomas respiratórios.

O Hospital Pequeno Príncipe afirmou que segue alta a procura no atendimento de emergência para casos de doenças respiratórias. Segundo o hospital, essa situação é bem comum para a estação, pois com a chegada do outono e aumenta a incidência de doenças respiratórias. Ainda de acordo com os médicos da unidade, aproximadamente 80% dos atendimentos na emergência têm sido por esse motivo.

O Hospital Cajuru esclareceu que não é um hospital porta aberta e só atende pessoas que já passaram pelo sistema de regulação da prefeitura de Curitiba, seja nas unidades básicas, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou casos de traumas que são encaminhados pela Siate.

O Hospital de Clínicas também comunicou que não atende pacientes que chegam diretamente à unidade, pois recebe apenas pessoas que já passaram por regulação da Secretaria Municipal de Saúde e receberam o primeiro atendimento nas unidades básicas e também nas UPAs.

Já o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie informou que não houve alta significativa nos atendimentos por sintomas respiratórios.

Na rede privada de saúde, o Hospital Pilar reiterou que nessa época do ano aumenta o número de casos de doenças respiratórias, como gripe, rinite, sinusite, faringite, asma, entre outras. Contudo, disse que o atendimento está dentro da normalidade para o período.

O Hospital Marcelino Champagnat afirmou que houve aumento na procura de pacientes no Pronto Atendimento. Já no setor de internação continua dentro da estimativa esperada e não está acima do normal.