A Câmara Municipal de Curitiba aprovou em segunda votação o crédito adicional suplementar de mais de R$ 174 milhões de reais para o transporte coletivo da capital. Deste total, quase 132 milhões e meio de reais serão usados para equilibrar as contas com as empresas operadoras do sistema, até o fim de 2022. O maior problema é o deficit gerado por causa da diferença entre as duas tarifas que são aplicadas.  O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, explica essa diferença e fala que o subsídio que vem do governo, também é fundamental para manter o serviço funcionando.

O transporte coletivo da capital é considerado o mais integrado do país, conectando Curitiba a 15 municípios da Região Metropolitana de Curitiba , com 61 linhas de ônibus.
A ideia é investir nos próximos meses, em projetos estruturantes do transporte coletivo, como adoção da eletromobilidade em larga escala na Rede Integrada de Transporte e também nos estudos do novo edital do transporte coletivo para 2025, que está sendo elaborado em parceria com o Ippuc.
O dinheiro será administrado pela Secretaria Municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento para o Fundo de Urbanização de Curitiba (FUC), gerido pela Urbs. O projeto da prefeitura passou por 25 votos favoráveis e 8 contrários.