Neste sábado (20) as duas pistas da BR-277 no sentido Curitiba, no bairro Orleans foram interditadas pela Via Araucária, concessionária que administra o trecho. Desde a última segunda-feira (15), os motoristas que precisam acessar a rodovia se deparam com uma cratera de cerca de um metro quadrado que se formou na pista. 

A erosão aconteceu em razão de problemas com a macrodrenagem da região, segundo a empresa. Desde então técnicos fazem sondagens e estudos para conseguir recuperar o trecho. Em nota, a Via Araucária pontuou que o problema é anterior a sua gestão e que “após análises locais realizadas durante a semana, foi identificado o iminente risco de ruptura do terreno e potencial comprometimento da segurança viária. Portanto, os engenheiros da concessionária, em conjunto com representantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP), Secretaria Municipal de Trânsito (SETRAN), Companhia de Urbanização de Curitiba (URBS) e Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP), determinaram que a segunda pista de rolagem será interditada”. 

A CBN Curitiba esteve no local e acompanhou o congestionamento formado no trecho em razão do alto fluxo de veículos no horário de pico durante os dias de semana. No início da manhã, próximo ao horário de almoço e no fim da tarde há maior lentidão. O pedreiro Luiz Santos passa de bicicleta pela região diariamente e afirma que andar por ali ficou perigoso.

Em decorrência do bloqueio total da pista, o fluxo está sendo desviado por uma via marginal. Quem chega do interior ou acessa a BR-277 pelo viaduto do Orleans terá de utilizar a Rua Delfina Braga Visinoni. O trecho tem cerca de 1 km e possui fluxo de mão dupla. Não há sinalização horizontal dividindo a pista, fazendo com que muitos motoristas andem pela contramão assumindo que o local possui fluxo em apenas um sentido.

Em nota, a prefeitura informou que presta apoio a concessionária e que a URBS desviou a rota da linha São Braz pela rua marginal. Com isso, os usuários devem seguir até a Delfina Braga para poder pegar o transporte público. Um aviso foi colocado nos dois pontos de ônibus temporariamente desativados no trecho. Já a Amep disse que não há alteração no itinerário de ônibus metropolitanos e que os veículos devem apenas utilizar o desvio na rota, sem alteração para os usuários.

Ainda em nota, a empresa explicou que “as equipes avançam nos trabalhos de localização da tubulação profunda que está ocasionando os recorrentes eventos de solapamento”. Ainda não há prazo para quando o problema será solucionado.