A taxa de transmissão do coronavírus saltou para 2,42, o que indica aceleração dos casos. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quarta-feira (16), reforçando que este é mais um sinal de alerta sobre o atual momento da pandemia de Covid-19. O ideal é que o indicador fique abaixo de 1. A taxa de transmissão do vírus indica o potencial de infectado por cada caso confirmado.
Por isso, a secretaria recomenda o uso de máscaras, em locais fechados e situações de aglomeração. Paralelamente, incentiva a vacinação contra a doença e outras medidas de prevenção, além da testagem para verificar a doença. O uso da máscara continua obrigatório para pessoas com sintomas respiratórios que tenham necessidade de deslocamento ou em caso de contato com outras pessoas.
O boletim semanal da Covid-19 em Curitiba, publicado nesta quarta-feira, mostra que a capital paranaense registrou nos últimos sete dias (de 9 a 15 de novembro) 2.157 novos casos da doença – uma média de 307 por dia. No mesmo período, foram divulgadas duas mortes pela doença. As vítimas são um homem de 90 anos e uma mulher de 63 anos. Nesta terça-feira, a cidade tinha 1.959 casos ativos, correspondente ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.
A Covid-19 está por trás do aumento no número de atendimentos de pessoas com queixas respiratórias, segundo a secretaria. Na última semana epidemiológica (de 6 a 12 de novembro) foram registrados 12.364 atendimentos, o que representa um aumento de 31% em relação à semana anterior, com 9.434 atendimentos. A taxa de positividade dos exames para Covid subiu para 20,8% em novembro, em outubro ela estava em 7,3%.
A alta de casos de Covid pode estar associada à nova subvariante da ômicron, a BQ.1, que já circula em vários estados, mas ainda não teve confirmação laboratorial no Paraná. Com sintomas semelhantes às variantes anteriores, a BQ.1 não é de maior gravidade. E, de acordo com o comportamento observado em outros países, ela tem em média cinco semanas de circulação.
Na análise da secretaria, o cenário de Curitiba é similar ao que vem acontecendo em todo o país. No último sábado (12), o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica alertando estados e municípios sobre o aumento do número de casos de Covid-19 e reforçando o uso de máscaras.
As velhas e conhecidas regras de etiquetas respiratórias voltam a ganhar força. O uso de máscara, a higienização das mãos, ventilação dos ambientes e o distanciamento social demonstram eficácia para reduzir a transmissão das doenças de contágio respiratório, alerta a secretaria. Sobre a vacinação, houve chamamento dos curitibanos nascidos em 1984 para o recebimento da quarta dose. A repescagem também é ofertada nas unidades de saúde.
Além da Covid-19, também há outros vírus respiratórios em circulação. Um deles é o da Influenza, causador da gripe, que também pode ser evitado pela vacina disponível para toda a população com 6 meses de idade ou mais.
A secretaria orienta pessoas com sintomas respiratórios leves a optarem pelo atendimento por telefone da Central Saúde Já (3350-9000), que funciona de todos os dias das 8h às 20h. O atendimento é feito por profissionais de saúde, que podem fazer encaminhamentos, prescrições e agendamento de exame, caso necessário.
Com informações da SMS