O Athletico chega à decisão da Copa Libertadores da América quase seis meses de ter sofrido uma goleada na Bolívia: 5 a 0 para o The Strongest, pela quarta rodada da fase de grupos. Este resultado causou, no dia 4 de maio, a saída do técnico Fábio Carille e a chegada de Luiz Felipe Scolari. Com Felipão, a equipe que corria risco de eliminação na Libertadores e que foi derrotada em três dos quatro primeiros jogos do Campeonato Brasileiro se recuperou nas duas competições. No Brasileiro, o Athletico é o sexto colocado.
Neste período, jogadores que não mostravam bom desempenho voltaram a se destacar, como o experiente atacante Pablo, de 30 anos, e o lateral-direito Khellven, de 21. E a caminhada até a final da Libertadores teve gols dos jovens atacantes Rômulo, de 20 anos, e Vitor Roque, de 17, jogador revelado pelo Cruzeiro e que é apontado como uma das grandes promessas do futebol.
Antes da viagem para Guayaquil, no Equador, o treinador falou sobre o peso de uma final da Libertadores entre os mais novos do elenco.
Na goleada que provocou a demissão de Fábio Carille todos os gols foram de cabeça. E este fator ainda é um problema. Quase a metade dos gols sofridos pelo Athletico com Felipão (23 em um total de 45) veio da chamada bola aérea.
A escalação do Athletico só vai ser anunciada na tarde deste sábado, cerca de uma hora antes da partida, que começa às 17h, pelo horário de Brasília, no estádio Monumental de Guayaquil. Uma provável formação é esta: Bento; Khellven, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner; Erick, Fernandinho, Alex Santana e Terans; Pablo e Vitinho (ou Vitor Roque).
Aos 73 anos, Felipão pode ser campeão da Libertadores pela terceira vez. Em 1995, comemorou com o Grêmio. Em 1999, com o Palmeiras.