A banalização da violência tem se tornado tema recorrente nos noticiários. Os exemplos estão em todas as áreas.

No futebol, no último dia nove de agosto, torcedores das organizadas do Coritiba e do Santos entraram em confronto dentro e fora do estádio Couto Pereira, em Curitiba. Em vídeos que circularam pelas redes sociais, foguetes e gritaria.

Do lado de fora do estádio, entre as ruas Augusto Severo e Alberto Boliger, teve ação policial com bombas de efeito moral e balas de borracha para tentar dispersar os torcedores.

Em 9 de julho, a comemoração do aniversário de 50 anos do guarda municipal Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, terminou em morte.

O Partido dos Trabalhadores e o ex-presidente Lula eram os temas da festa. O aniversariante foi baleado e morto pelo policial federal bolsonarista, Jorge Guaranho.

O Ministério Público do Paraná denunciou o agente penal federal por homicídio duplamente qualificado tomando como base motivo fútil e produção de perigo.

Para o promotor de Justiça Alex Fadel, do Ministério Público do Paraná, casos assim poderiam ter sido minimizados se os envolvidos não tivessem agido por impulso. Por isso, a retomada do projeto “Conte até 10”, que estimula o diálogo para evitar situações que possam acabar em crimes.

O promotor dá exemplos de situações que acabam tomando proporções mais sérias.

A campanha abrange os ambientes físico e virtual.