Nesta segunda-feira (21) os integrantes do Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba fizeram uma reunião para dar continuidade ao processo que pede a cassação do vereador Renato Freitas (PT). Ficou definido que a denúncia contra o parlamentar será investigada e dez testemunhas serão ouvidas na próxima segunda (28).

Quem explica a decisão é o presidente do conselho de ética, Dalton Borba (PDT).

Entre as provas que devem ser apresentadas estão imagens das câmeras de segurança e cópia dos procedimentos éticos disciplinares abertos na Câmara desde 2012.

O presidente do conselho de ética explica quais serão os próximos passos.

Na última quinta (17), vereador Renato Freias (PT) protocolou a defesa prévia no processo que apura a conduta do parlamentar após uma suposta invasão de uma igreja, no dia 05 de fevereiro.

Freitas responde a um procedimento ético-disciplinar instaurado na Câmara Municipal a partir de cinco representações que alegam, principalmente, quebra de decoro parlamentar.
No documento, o vereador nega que invadiu a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Centro Histórico de Curitiba e pede ainda o arquivamento do processo, pois, segundo ele é “totalmente descabido e verdadeiramente temerário”.

Segundo o advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que defende o parlamentar e assina a defesa prévia, Renato Freitas não liderou, tampouco praticou qualquer conduta incompatível com o exercício da sua função, que justifique a configuração de quebra de decoro parlamentar, ou ainda, a imposição de qualquer penalidade disciplinar.