A dinâmica é quase sempre a mesma. As mensagens chegam pelos aplicativos de conversa e são imediatamente compartilhadas para várias outras pessoas. Muitas delas com conteúdo duvidoso, as chamadas fake news. Nesta semana um movimento de pânico tomou conta das redes sociais. Mensagens informando possíveis ataques a escolas e faculdades deixam pais, estudantes e professores apreensivos.

Grande parte das instituições de ensino emitiram comunicados internos para tratar do tema. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), por exemplo, anunciou que reforçou a segurança em todos as unidades para os próximos dias por conta das ameaças que circulam nas redes. A nota fala sobre a criação de um comitê para monitorar o assunto com a seriedade que a situação impõe.

No compartilhamento de informações o que vale é o bom senso. Algumas regras devem ser seguidas para evitar o medo ou colocar outras pessoas em risco.

Katia Brembatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e professora de Jornalismo da Universidade Positivo, lembra o passo a passo da “etiqueta” de consumo e compartilhamento de informações.

O efeito cascata de compartilhamento gera pânico, além de desinformação.

Cabe aos veículos de comunicação também a responsabilidade de só noticiar o que realmente é fato e não boato.

Nesta quinta-feira (13), uma coletiva de imprensa está marcada para anunciar uma série de ações voltadas à segurança nas escolas da rede estadual. Além do governador do Paraná, Ratinho Junior, estará presente também o secretário da Educação, Roni Miranda.