A capital paranaense não registrou ataques como os de Cambé e Blumenau, onde crianças e adolescentes, além de funcionários, acabaram feridos por criminosos que invadiram as instituições e atentaram contra a vida das vítimas. Mas com a escalada da violência, a prevenção tem sido cobrada pela população.
Na Câmara de Vereadores (CMC) a Frente Parlamentar que cuidava do acompanhamento da situação das escolas foi prorrogada e mudou de nome. A Frente de Acompanhamento da Infraestrutura e da Segurança das Escolas Municipais foi criada na pandemia,mas agora o foco se estende à verificação da segurança das crianças e adolescentes. Os vereadores visitaram 351 das 427 escolas da rede curitibana até agora e de acordo com a presidente da frente, Amália Tortato (Novo), a ideia é seguir fiscalizando se há segurança suficiente.

A Prefeitura de Curitiba informou que diversas medidas de segurança foram tomadas após os recentes casos de ataques à instituições de ensino. Em nota, o executivo pontuou que foi realizado “o reforço no policiamento ostensivo e preventivo junto às escolas e aos CMEIs, a atualização dos protocolos de segurança; a ampliação da Muralha Digital, com novas câmeras e aquisição de mais botões pânico e colares com o dispositivo (1.823 unidades); e a criação do Comitê Permanente para a Cultura da Paz e Segurança”.

Além disso, desde 2005 um projeto em parceria com a Defesa Civil na Educação, chamado Conhecer Para Prevenir (CPP), realiza atividades de capacitação de professores, funcionários e estudantes da rede municipal nas áreas de prevenção, combate a incêndios e primeiros socorros.

Líder do governo da Câmara, o vereador Tico Kuzma (PSD), pontuou que Curitiba está na frente de grandes centros por já possuir boa parte da aparelhagem de segurança antes mesmo dos ataques.

Os trabalhos na Câmara devem seguir pelo menos até meados de 2024.