Estabilização. Palavra que não é utilizada em nosso vocabulário ultimamente quando o assunto é preço dos combustíveis.

O levantamento mais recente do preço do litro da gasolina comum, realizado entre os dias 28 de novembro e 4 de dezembro, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), mostrou que, no Paraná, o valor mais alto do combustível chegou a R$ 7,50, em um posto de Londrina, no norte do estado. Já o valor mais baixo foi de R$ 6,19, em um posto de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Na capital, o valor mais alto encontrado no levantamento foi de R$ R$ 6,49 e o mais baixo de R$ 6,09. O preço médio nos 49 postos pesquisados, ficou em R$ 6,27.

Já o preço máximo do litro do etanol hidratado, na capital paranaense, foi encontrado a R$ 5,49. O mais barato a R$ 5,03. O preço médio ficou em R$ 5,25.

E para tentar driblar essa condição de alta nos valores dos combustíveis, que se repete há meses, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta semana uma projeto de lei que cria um programa para estabilização do preço do petróleo e derivados no Brasil. O projeto visa amortecer os impactos dos aumentos do preço do barril de petróleo e conter a alta nos preços dos combustíveis.

Segundo o economista Lucas Dezordi, o projeto aprovado estabelece alíquotas mínimas e máximas para o Imposto de Exportação do produto, que serão zeradas até o valor do barril atingir US$ 45.

O economista analisa ainda a tributação atual das exportações.

Ele ressalta que um cenário financeiro equilibrado é que trará estabilização nos valores dos combustíveis.