O combate aos criadouros do mosquito da dengue deve ser contínuo mesmo durante o inverno. O alerta é da Secretária Municipal de Saúde a cerca de um mês antes do fim do atual período epidemiológico, que começou em julho de 2023 e teve registros recordes de casos pelo Paraná no último verão.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides de Oliveira, explicou que os ovos do mosquito podem ficar “hibernados” por até um ano à espera das condições para proliferação.

O Painel da Dengue da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, atualizado nesta quarta-feira (26/6), mostra que a capital paranaense registrou 475 novos casos da doença na capital paranaense, chegando a 13,8 mil confirmações em 2024.

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Para o diretor, deve haver uma queda nos índices durante o inverno, mas se as temperaturas na primavera ficaram acima da média há uma preocupação de que a doença possa retornar com força no próximo verão.

No boletim desta semana, a Secretaria de Estado da Saúde chegou a confirmar a morte de um bebê de um dia de vida. A professora da área da saúde do UniCuritiba, Jennifer Cristina Rabbers Vasconcelos, lembra que o cuidado deve ser ainda maior com crianças e idosos.

Ao todo, desde o início deste período epidemiológico, em julho de 2023, o Estado contabiliza 881.228 notificações, 526.503 casos e 473 mortes em decorrência da doença, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.