No domingo (19) um motociclista morreu após bater em uma estação-tubo no bairro boqueirão, em Curitiba. O acidente, segundo informações do Corpo de Bombeiros, aconteceu depois que o homem de 39 anos perdeu o controle da moto e bateu na plataforma de embarque e desembarque da estação. Ele morreu na hora.

Segundo a superintendente de Trânsito da capital, Rosângela Battistella, mesmo com a velocidade máxima permitida sendo reduzida nas ruas que são paralelas às canaletas, os acidentes seguem ocorrendo, na maior parte dos casos, pela imprudência dos motoristas.

Na última terça-feira (14), um carro invadiu a estação tubo Vila Nova, no bairro Capão da Imbuia, em Curitiba. O espaço estava vazio por volta da meia-noite. Conforme a Polícia Militar, uma equipe fez o atendimento da ocorrência e a retirada do carro do local, que ficou completamente destruído. O motorista fugiu. Por conta do incidente a estação segue desativada e sem previsão de liberação até a reforma total do espaço.
Por se tratar de uma via com velocidade menor do que 60 km/h, a superintende de trânsito explica que a fiscalização fica comprometida, uma vez que radares portáteis não podem ser utilizadas nestes trechos.

As canaletas e as estações-tubo têm sido tema da campanha Maio Amarelo, da prefeitura de Curitiba. Além dos acidentes, envolvendo veículos, outra preocupação é com os incidentes dentro das vias expressas e exclusivas para uso dos ônibus.

Um levantamento realizado pela Urbanização de Curitiba (Urbs) mostrou que somente no ano passado foram 59 acidentes nas canaletas envolvendo ciclistas e pedestres, com 54 feridos e três mortes. O volume é 51% superior ao de 2022, quando foram 39 acidentes, com 44 feridos e quatro mortes.