O comércio varejista paranaense cresceu 4,3% em janeiro de 2025 em comparação com o mês de dezembro de 2024. Essa é a maior alta entre os estados do Sul do Brasil e o quinto melhor resultado do país. O crescimento do estado, também é quase o dobro da média nacional no mesmo período, que foi de 2,3%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira, dia 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com os estados da mesma região, a alta paranaense foi maior que os crescimentos de Rio Grande do Sul, com 3,9% e Santa Catarina, com 2,2%. Em relação ao restante do país, os estados que tiveram crescimento maior do que o Paraná são: Amapá, com 13,5%; Tocantins, com 10,2%; Mato Grosso, com 5,5% e Pará, com 4,8%.
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais tiveram variação menor com, 4,2%; 1,9% e 1% respectivamente.
O comércio paranaense registra crescimento também em outros pontos da pesquisa. Na comparação com janeiro de 2024, o Paraná teve crescimento de 4,2%, enquanto o Brasil teve alta de 2,2%. Já na variação acumulada em 12 meses, o volume de vendas do estado teve alta de 5,2%, enquanto o crescimento médio nacional foi de 3,8%.
A pesquisa também apontou que a receita das vendas do comércio no Paraná cresceu 2,5% em janeiro de 2025 em comparação com o mês anterior. A média nacional foi de 1,7% de aumento.
Na comparação com janeiro de 2024, o crescimento paranaense foi de 7,9%, acima da média brasileira de 6,8%. No acumulado em 12 meses, a alta na receita nominal dos varejistas do Paraná foi de 8,1%, enquanto o Brasil registrou aumento de 7,4%.
O levantamento ainda mostra os resultados por segmentos comerciais nas comparações entre janeiro de 2025 com janeiro de 2024 e o desempenho acumulado deles ao longo dos últimos meses.
No crescimento comprado entre janeiro de 2025 com o mesmo mês em 2024, a atividade com maior crescimento no Paraná foi a de móveis e eletrodomésticos, com alta de 19,4%, seguido pelas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, com 10,2%.
No crescimento acumulado em 12 meses, os maiores crescimentos foram nos segmentos de veículos, motocicletas, partes e peças, com 17,7%; móveis e eletrodomésticos, com 16,1%; materiais de construção, com 13,7% e artigos de uso pessoal e doméstico com 7,2%.
Também apresentaram alta no volume de vendas os segmentos de materiais de construção, com 7,2%; tecidos, vestuário e calçados, com 7%; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com 4,2% e combustíveis e lubrificantes com 3,8%.
*Com informações da AEN
Por: Leonardo Sieben, com supervisão de Grasiani Jacomini








