A colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão está liberada no Paraná. Porém, a liberação pelo Instituto Água e Terra (IAT), mantém a condição de que o pinhão esteja maduro para ser comercializado. O pinhão deve ser colhido de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Isso também evita que a população corra o risco de queda ao subir em uma araucária.

As normas e instruções de comercialização do pinhão têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção.

Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano.

Conforme o IAT, se consumido verde, o pinhão pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal. Também não é permitida a venda de pinhões trazidos de outros Estados.

Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental.