Na coluna Pedala Curitiba desta quarta-feira (5), Cynthia Duarte fala sobre o sistema “whereabouts”, ou em português “paradeiro”, utilizado para a realização de testes antidoping surpresas em atletas de elite. A colunista comenta sobre esse tema, depois que o ciclista brasileiro Vinícius Rangel Coisa foi suspenso das competições pela União Ciclística Internacional (UCI), até 2027.

Segundo Cynthia, o atleta acumulou três advertências por ausência nos controles antidoping, não atualizando o sistema de maneira imediata, que é uma das regras que os profissionais precisam seguir quando mudam de cidade, viajam, ficam de férias, ou até mesmo se lesionam.

Ela comenta que o ciclista explicou em suas redes sociais que o sistema apresentou falhas em seu funcionamento, principalmente na comunicação e atualização, já que a ferramenta opera apenas em inglês e francês, e que Vinícius nunca utilizou substâncias proibidas, reafirmando seu compromisso com o esporte limpo.


SAIBA MAIS


Como funciona o whereabouts?

De acordo com Cynthia, esse sistema faz parte do passaporte biológico dos atletas, supervisionado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA). Ela explica que a ferramenta faz com que os profissionais enviem um cronograma detalhado de seus próximos três meses, incluindo endereços e horários de suas atividades regulares, para que a agência possa realizar exames antidoping surpresas durante esse período.

Divisão de opiniões

Cynthia Duarte também explica que atletas franceses e belgas já entraram para contestar as regras da ferramenta, alegando que elas violam a Convenção Europeia dos Direitos Humanos, porém, o tribunal rejeitou o pedido, reconhecendo que o sistema é fundamental para manter o esporte justo e limpo.

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