Os recentes temporais que atingiram a região de Curitiba provocaram diversos estragos. Um deles ainda persiste na Rua Alberto Potier na esquina com a Rua Vicente Ciccarino, no Bairro Boa Vista. A força da água acabou desbarrancando parte da margem do córrego que corta a região. A reportagem da CBN Curitiba esteve no local e presenciou a situação que perdura por semanas. Uma equipe da prefeitura chegou a ir até o local, mas apenas para fazer registros com imagens da erosão.
Adão Kepla costuma caminhar pelo local e aponta que o prejuízo, por enquanto, não foi maior porque não atingiu a passarela que liga as duas partes da Rua Alberto Potier.
Maria José trabalha em um prédio ao lado do córrego. Ela afirma que a prefeitura esteve no local.
Alexandre Roberto Dhein, explica que a sogra dele mora no mesmo prédio em que Maria trabalha e sempre entra em contato com a prefeitura. Ele pontua que já foram feitas diversas solicitações pelo 156 para que fosse feita a limpeza do córrego, o conserto da contenção e outros atendimentos. Dhein ressalta que do jeito que estão as coisas o perigo só aumenta.
SAIBA MAIS:
- Afetados pelas chuvas podem cobrar o prejuízo da administração pública, diz especialista
- Governo homologa decretos de emergência de Matinhos e Guaratuba após chuvas
- Proliferação do mosquito da dengue no litoral preocupa após grande volume de chuva
Já Cristiano Coimbra, que faz esse caminho todo dia para ir ao trabalho, lembra que faz algumas semanas que a situação da erosão apareceu, mas que apenas a sinalização com fitas é feita. Segundo ele, conforme novas tempestades atingem a região o desbarrancamento aumenta.
O trajeto afetado é um dos acessos dos moradores para a UPA do Boa Vista, que fica próximo da região.
Ubiratan Cardoso, diretor do Departamento de Pontes e Drenagem de Curitiba, explica que as intervenções já começaram, mas não há prazo para que os trabalhos sejam concluídos.
Ele também informou que outros pontos da cidade, como a Rua Ludovico Geronasso e a Avenida Mário Tourinho já foram recuperados, após a abertura de crateras em decorrência do grande fluxo de água das chuvas. Ubiratan pontua que estão sendo realizados trabalhos para diminuir os alagamentos e danos, mas que é necessária uma intervenção constante.