As obras na região do Atuba, na Linha Verde, já deveriam estar saindo do papel agora em outubro, mas por enquanto, tudo segue parado. A prefeitura de Curitiba informa ter tomado todas as providências necessárias para a retomada dos trabalhos.

De acordo com a prefeitura, a ordem de serviço para o início das obras remanescentes do lote 4.1 da Linha Verde que compreende o trecho entre a Estação Solar e Estação Atuba, numa extensão aproximada de 2,84 km, foi assinada em 13 de setembro, autorizando a retomada dos serviços.

Desde então, o Consórcio TC – Linha Verde, formado pelas empresas Compasa Ltda e TCE Engenharia Ltda, que venceu o processo licitatório, deu início a mobilização das atividades no local, com a transferência de equipamentos, organização do canteiro de obras, organização das equipes de trabalho.

A previsão era de que após 30 dias de assinatura da ordem de serviço, as obras fossem retomadas, o que depende do tempo, segundo o prefeito Rafael Greca.

Atualmente são três frentes de ação no local: aterro, escavação e execução de um trecho de calçada. Ainda segundo a prefeitura, na gestão do prefeito Rafael Greca foram finalizados e colocados em funcionamento os lotes 3.1 da Linha Verde norte (do Viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até as proximidades do Hospital Vita, numa extensão aproximada de 2,46 km) e o 3.2, numa extensão de 2,8 km que inclui a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri.

Com as duas entregas, 85% do eixo da Linha Verde que serve ao transporte coletivo foram concluídos.
Vale lembrar que em agosto deste ano a justiça determinou a retomada das obras da Linha Verde, paradas desde agosto de 2021.

O especialista em políticas públicas, Marcus Ganter, chama atenção para mais este capítulo da Linha Verde.

Segundo ele, economicamente as perdas não tem como serem estimadas. Mas as cifras estão na casa dos milhões de reais.