A aproximação do Natal nos reserva alguns sabores muito especiais. E talvez o panetone nos remeta às melhores sensações de paladar. Com raríssimas exceções, daqueles que não gostam de frutas cristalizadas ou secas nos pratos ou nos pães. Eu, de minha parte, sou muito fã.
Há panetones interessantes na praça, muitos deles importados. Mas também alguns artesanais, que merecem consideração. E há, evidentemente, alguns muito ruins, que não se completam como panetones e também não parecem nem pães. Massa seca. Algumas uvas-passas e ficamos por aí.
Um dos que mais aprecio (não passo um ano sem ter pelo menos um) e sei que também é a preferência de muita gente é aquele feito pelo Fabiano Marcolini, lá na Marcolini – Pane, Pasta, Dolci.
Com ingredientes selecionados especialmente e o preparo feito por Marcolini, já estão sendo produzidas as fornadas de Panettone. E tem até direito a historinha.
Uma história de amor, como a lenda do jovem milanês chamado Antonio, que, apaixonado pela filha de um padeiro emprega-se na padaria e, para encantar o sogro e deixá-lo namorar sua filha, desenvolve a receita de um pão doce, em formato de cúpula de igreja, fermentado naturalmente com frutas e sabor delicado e especial.
O sucesso foi tamanho que ficou conhecido como “Pane di Toni”.
Os panetones Marcolini, preparados especialmente com frutas confitadas, cerejas italianas (amarena) e uvas-passas pretas e brancas, que são marinadas por vários dias em rum envelhecido três anos e fermentação natural.
Outras versões mais modernas atingem outros paladores, como os de chocolate belga e o
de chocolate, laranja e amêndoas . O formato baixo das formas italianas e a Gramatura de 750g, garantem a fermentação e o desenvolvimento perfeito da massa de panettone – é chamado de Panettone veneziano.
Lembrando de sua origem em Verona, o Chef Fabiano também prepara outro típico doce Natalino: o Pan D’Oro ou “Pão de Ouro”. A massa é de cor dourada e macia, com o formato que lembra uma estrela, geralmente com oito pontas, servido com açúcar baunilhado, uma imitação da neve.
Conta a história que, quem experimenta o Pan D´Oro tem passagem garantida para o paraíso. Verdadeira ou não, esta tradição italiana de Verona, tem lá sua razão de ser.
Esta delícia era servida às famílias aristocratas, polvilhada com pó de ouro – daí o nome.
Sua versão natalina leva uma fina camada de açúcar de confeiteiro e baunilha.
Marcolini – Pane Pasta Dolci
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