Na coluna Criança e Juventude desta segunda-feira (21), Rosângela Britto fala sobre as causas do trabalho infantil digital no Brasil. Segundo a colunista, a prática é considerada trabalho infantil quando realizada com frequência; pressão na exigência de uma quantidade determinada de likes; carga excessiva de trabalho e relação de poder; na produção de vídeos, transmissões ao vivo e desafios online.
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De acordo com Rosângela, mais de 1,6 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos estão em situação de trabalho infantil no país, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A colunista explica que os números do Instituto não levam em consideração a exploração de meninos e meninas nos meios digitais, como empreendedores, influenciadores ou até mesmos crianças que produzem conteúdos de jogos online. Rosângela Britto fala que esse número é baseado em uma pesquisa de amostragem, e que os dados do Censo de 2022 do IBGE sobre o tema ainda não foram divulgados.
Soluções
Durante a coluna, Rosângela Britto apresenta as soluções propostas pela secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Catarina Volkov. Ela recomenda que é urgente uma regulamentação nas redes sociais sobre o tema, com regras e limites estabelecidos. A colunista também fala que os pais dos jovens devem ser responsabilizados pelas atividades.








