O Paraná registrou 15 novos casos de varíola dos macacos e ao todo já contabiliza 36 confirmações da doença. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta quarta-feira (3). De acordo com o boletim epidemiológico, 35 casos foram confirmados em Curitiba e uma pessoa infectada em Maringá.

A transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece principalmente por meio de contato direto com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que normalmente se desenvolve no rosto e depois se espalha para outras partes do corpo.

Os sintomas causados pela doença, em uma primeira fase, são semelhantes aos sinais de uma gripe, como febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fadiga, que podem durar em média três dias. Já na segunda fase aparecem as lesões na pele.

Até o momento não existe um tratamento específico, mas os quadros clínicos da doença costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. De acordo com órgãos de saúde, o maior risco de agravamento pode acontecer em pessoas imunossuprimidas com HIV, leucemia, linfoma, metástase, transplantados ou pessoas com doenças autoimunes, além de gestantes, mulheres em fase de amamentação e crianças com menos de oito anos de idade.

As pessoas devem evitar o contato próximo com quem está infectado ou materiais contaminados. Entre as orientações recomendadas estão o uso de luvas e equipamentos de proteção individual ao cuidar de pessoas com a doença.

Outra recomendação das autoridades de saúde é o isolamento do paciente com suspeita ou confirmação da doença. Esse cuidado é fundamental para evitar novos casos.