A preocupação com o aumento da dengue é justificada pela elevação do número de casos e também pela chegada do verão, período em que, de acordo com as autoridades de saúde, os casos tendem a aumentar.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a 9ª semana analisada, houve alta de 53% no número de confirmações da doença, pois, segundo os dados divulgados no boletim epidemiológico desta terça-feira (15), foram confirmados mais 239 casos, o que elevou para 2.699 pessoas com dengue no Paraná. Na 9ª semana de 2023, as confirmações somavam 1.762 casos. Até o momento, não foi registrada nenhuma morte em decorrência da dengue no novo período epidemiológico da doença, que começou em 28 de julho de 2024 e vai até julho de 2025.

O secretário de Saúde do Paraná, César Neves, falou sobre as ações de enfrentamento e combate à dengue, mas pontuou que somente essas ações não resolvem o problema.

De acordo com César Neves, o período de transição nas prefeituras pode prejudicar o andamento das ações já adotadas nos municípios.

Os dados apresentados pela Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental mostraram que dos 399 municípios, 343 já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 220 possuem casos confirmados.

Conforme o boletim, o Paraná confirmou sete casos de chikungunya nesse período epidemiológico e nenhuma confirmação de zika vírus.

As autoridades de saúde reforçam a importância da eliminação de criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Para isso, a participação da população é fundamental e pode ajudar a combater a proliferação do mosquito. Entre as ações estão a limpeza do quintal e a remoção de recipientes que possam acumular água, além de dar a destinação correta ao lixo.