A Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade (DHMC) da Polícia Civil, em Curitiba, retomou, após nove anos, as investigações sobre a morte da adolescente Tayná Adriane da Silva, encontrada morta em junho de 2013, em Colombo, na Região Metropolitana.

A adolescente foi dada como desaparecida no dia 25 de junho de 2013 e o corpo dela foi encontrado três dias depois, por moradores, em um terreno em frente a um parque de diversões.

Na época, quatro funcionários do parque confessaram o crime e, um deles, indicou onde estava o corpo da jovem. No entanto, mais tarde, eles disseram que foram torturados para que confessassem o assassinato.

Desde então, o inquérito policial segue em aberto e nenhum responsável pela morte da adolescente foi, judicialmente, identificado e julgado pelo crime.

Para o delegado Marcos Fontes, responsável pela investigação atual, o objetivo principal é sanar qualquer dúvida com relação à investigação e, de fato, apresentar o inquérito policial à Justiça.

O delegado evitou dar detalhes da investigação, inclusive, sobre a possível participação dos quatro funcionários do parque no assassinato. No entanto, frisou que o caso tem que ser solucionado.

O material genético encontrado na adolescente, na época do crime, também pode ser incluído no sistema que ajudou na solução do caso de Rachel Genofre, de nove anos, encontrada morta, em novembro de 2008, dentro de uma mala na rodoferroviária de Curitiba.

O material foi colocado na a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e, 11 anos depois, o suspeito do crime foi localizado. Carlos Eduardo dos Santos foi condenado, em maio de 2021, a 50 anos de prisão pelo crime.

Marcos Fontes diz que, em crimes desta complexidade, existem dificuldades que precisam ser superadas para que eles sejam esclarecidos.

O delegado frisa que, pessoas que possam colaborar com informações sobre o crime contra Tayná, podem acionar a delegacia pelo telefone 0800-643-1121 ou ainda pelo 197. As informações podem ser repassadas de forma anônima.