O terceiro dia de julgamento do Caso Daniel, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, será marcado pela réplica da acusação e da defesa. Nesta quarta-feira (20), o promotor João Milton Salles vai falar por uma hora; seguido pela defesa dos réus, também pelo mesmo período. Houve um acordo entre as partes para uma redução do tempo de réplica, inicialmente previsto para duas horas para cada um deles.

O promotor, no início da réplica, comentou que Édison Brittes não poderia ter agido sozinho na morte do jogador Daniel Corrêia Freitas, em outubro de 2018. Ele foi agredido, passou por tortura e mutilação e morto. Brittes é réu confesso do crime. Em relação ao homicídio, Salles reforçou que são “autores” e não apenas um.

SAIBA MAIS:

Após a réplica e a tréplica, haverá reunião do Conselho de Sentença, formado pelos sete jurados – quatro mulheres e três homens. Eles ainda vão responder a 150 quesitos. São perguntas formuladas pelo presidente do júri, ou seja, o juiz que conduz a sessão sobre o crime e outras circunstâncias. Os jurados vão responder, por exemplo, quesitos sobre a materialidade do crime, autoria do homicídio e qualificadoras.

Nilton Ribeiro, assistente de acusação, já fez a réplica na manhã desta quarta-feira, ao lado do promotor João Milton Salles.

O advogado Elias Mattar Assad, que defende a família Brittes, trouxe as expectativas para este dia.

A mãe de Daniel, Eliana Corrêia, acompanha a sessão mais uma vez. No entanto, ela passou mal e foi retirada da sala de audiência durante a réplica.

A partir de agora, a expectativa é para a tréplica da defesa por uma hora, com recesso na hora do almoço.

A CBN Curitiba continua acompanhando o júri popular do Caso Daniel, com atualizações em cbncuritiba.com.br, 95,1 FM e nas redes sociais.

* Com informações de Marinna Prota

*Matéria atualizada às 11h05