O Paraná deve colher 41,4 mil toneladas de café na atual safra, volume 42% superior ao obtido no ciclo anterior. Mas o valor de cada saca teve uma queda de R$529,13 em comparação com 2022. Ano passado o valor era de R$1.250 e agora está em R$720. Os dados são do Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral) e publicado nesta quinta-feira (3).

As lavouras de café em idade produtiva ocupam 25,8 mil hectares no Estado e 91% delas estão em condições boas. Da produção por colher, 96% estão em maturação e 4% em frutificação. Até o fim de julho foram colhidos 63% do volume esperado de café no estado.

A colheita do feijão da segunda safra está encerrada no Estado e a área colhida teve uma redução de cerca de 16% em relação ao ano passado, que foi de 342,9 mil hectares. Isso representa baixa de 13% em relação ao volume da safra anterior.

No Paraná, os produtores de milho receberam R$ 46,06 pela saca, valor 1,6% menor que em junho, que era de R$ 46,83. Para a soja, a valorização foi de 6,7% e pagou R$ 127,75 em julho.
O boletim também destaca que o produtor de leite paranaense recebeu em média R$ 2,71 por litro em julho. Foi o menor valor desde fevereiro, quando foram pagos R$ 2,68. Mesmo assim permanece a preocupação com relação às importações crescentes de lácteos, que atingiram 27,3 mil toneladas em junho. No mesmo mês do ano passado, foram cerca de 11 mil toneladas.

Sobre o frango, o documento mostra que o custo de produção da ave viva produzida em aviário tipo climatizado em pressão positiva alcançou R$ 4,47 o quilo em junho. O valor é 3,04% inferior ao custo de R$ 4,61 do mês anterior e 18,28% a menos que em junho de 2022, quando chegou a R$ 5,47 o quilo