Dados divulgados pelo Corpo de Bombeiros apontaram que entre os dias 17 de dezembro e 8 de janeiro foram realizados 631 salvamentos, cerca de 1.800 pessoas que tiveram contato com caravela ou água-viva foram atendidas pelos socorristas, além de conseguirem localizar 361 crianças. Até o momento foram distribuídas quase 7.200 pulseirinhas de identificação.

A capitã do Corpo de Bombeiros, Thayane Gracielle Batista de Lima, falou sobre o balanço parcial da Operação Verão.

De acordo com a corporação, seis pessoas morreram afogadas em áreas que não contavam com a proteção de guarda-vidas.

A última morte foi registrada na praia de Matinhos, no domingo (8). Segundo informações dos socorristas, um homem morreu após ser puxado pela correnteza, no Balneário Ipacaraí, área onde não há monitoramento de guarda-vidas. Ele tinha 46 anos e iria surfar junto com outros dois amigos. Quando os colegas perceberam que ele tinha sido puxado pela correnteza, foram em busca de ajuda.

Uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) foi usada pelas equipes. O corpo do homem foi encontrado a cerca de 150 metros do local onde foi visto pela última vez. Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima ficou submersa por cerca de 25 minutos. Uma moto aquática também foi usada no resgate. O homem sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu, de acordo com os bombeiros.

Outras cinco pessoas, com idades entre 16 e 35 anos, morreram por afogamento no Litoral do Paraná, desde que começou a Operação Verão, que conta com reforço do efetivo nas sete cidades da região.

Thayane Batista de Lima fez um alerta para as pessoas que sabem nadar. Ela pediu que os banhistas tenham cuidado ao entrar tanto no mar quanto em rios e lagoas, mesmo em dias de tempo bom.

Conforme o Corpo de Bombeiros, desde o início da Operação Verão já foram realizados mais de 500 salvamentos.