Os vírus responsáveis por essa alta de casos graves no estado são o da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que atingem respectivamente as faixas etárias dos idosos e de crianças menores de seis anos, de acordo com o levantamento Boletim InfoGripe da Fiocruz. Os dados fazem parte de uma estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) voltada ao monitoramento dos casos de SRAG em todo o país, para oferecer suporte às vigilâncias em saúde na identificação de locais prioritários para ações de preparação e resposta a eventos de saúde pública.


SAIBA MAIS


O infectologista Bernardo Almeida fez um alerta sobre os vírus que mais circulam no Paraná.

Dados da Sesa

Os dados da Fiocruz são corroborados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) no novo Informe Epidemiológico, divulgado esta semana, que mostrou um aumento de 1.228 novos casos de SRAG e 58 mortes.

As informações são referentes aos casos registrados entre 29 de dezembro de 2024 e 14 de junho de 2025. Nesse intervalo, ao todo, foram registrados 14.636 casos de SRAG com hospitalização e 741 mortes por síndromes respiratórias graves.

Entre os casos confirmados, 1.974 foram por Influenza, 570 por Covid-19, 3.611 por outros vírus respiratórios, 5.587 como SRAG não especificada, 65 por outros agentes etiológicos e 2.829 ainda estão em investigação.

Camila Ahrens, infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, falou sobre os cuidados que as pessoas devem ter nesse período de temperaturas mais baixas.

A infectologista alertou para a imunização contra a gripe que reduz casos graves de doenças respiratórias.

O boletim apresenta um panorama do estado com o objetivo de reforçar a vigilância e o monitoramento da Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).