Nesta semana as obras foram retomadas na BR 277, no trecho em que aconteceram deslizamentos de terra, no final do ano passado. Mas por enquanto, isso parece não estar amenizando a situação. Os motoristas estão levando mais de seis horas para chegar até o litoral. Apesar do estresse, a orientação da Polícia Rodoviária Federal é manter a calma e permanecer dentro das regras de trânsito, que garantem segurança e evitam multas.

O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) instalou um guindaste no Km 41 para trabalhos de obras emergenciais de contenção do talude danificado, atingido pelo desmoronamento registrado no final do ano passado.

O equipamento vai ser usado para verificação de materiais soltos, serviços de contenção definitiva e instalação de grampos e telas na encosta. O trânsito segue com interdição de uma das pistas, causando congestionamentos nos dois sentidos. O aposentado Elieser dos Santos mora no litoral e tem que fazer o percurso com frequência por causa da esposa, que está em tratamento médico.

As obras no km 42, onde houve um deslizamento no final do ano passado, são de responsabilidade do DNIT, que mantém equipes no local. Um ponto de preocupação a mais para os motoristas. Daniel Ferreira da Silva é caminhoneiro e reclama.

Na tentativa de reduzir o tempo de viagem, alguns motoristas se arriscam em manobras perigosas. Andar pelo acostamento, é uma delas. O funcionário público Wesley Lara tem como hobby, viajar de bicicleta. Na última aventura, no trajeto entre Curitiba e Morretes, tomou vários sustos num trajeto de 200 km.

O porta-voz da Polícia Rodoviária Federal, Maciel Júnior, alerta sobre o perigo deste tipo de atitude, que pode ser caracterizadas de duas formas, com multa bem pesada.

Maciel também reforça que tanto a BR 277, quanto a Br376, onde existe lentidão no km 668, por causa da queda de barreira, a fiscalização tem sido feita de várias formas.

De acordo com o DER, a previsão é de que as obras executadas pelo guindaste na BR 277, terminem em 25 de fevereiro.