Um bebê de um ano e três meses foi reanimado após ficar engasgado e perder a consciência em Colombo. A criança foi atendida por policiais militares, que realizaram a manobra de Heimlich para desobstruir as vias respiratórias. Logo após foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Maracanã. O caso foi registrado nesta quarta-feira (10).

No Paraná, entre 2013 e 2022, 475 pessoas morreram por engasgos. O estado ficou em quarto lugar no ranking, segundo dados do Painel de Mortalidade do Ministério da Saúde. Em todo o Brasil, mais de 6 mil pessoas morreram por ocorrências desse tipo.

Já no caso das crianças de até nove anos, a inalação e a ingestão de alimentos ou outros objetos causando obstrução do trato respiratório foram responsáveis por 173 mortes em 2020 no país. Os bebês até um ano de idade foram as maiores vítimas, com 128 ocorrências de acordo com o Datasus.

Em entrevista recente à CBN Curitiba, Victor Horácio de Souza Costa Júnior, presidente da Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), médico infectologista e professor na Escola Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), lembrou que os pais e responsáveis precisam sempre estar atentos para evitar casos de engasgos.

O risco de morte súbita nos bebês é maior, justamente pelo afogamento com leite.

O médico alertou que a tosse é um dos sinais de alerta de engasgo.

Em caso de engasgo é preciso tomar uma atitude rápida. Ligar para o serviço de emergência e iniciar uma manobra para desobstruir as vias respiratórias.