Colocar barreiras vegetais nas áreas com hotaliças pode evitar os danos causados pela vaquinha verde-amarela, segundo especialistas de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR). Também é possível combater o inseto com produtos químicos ou biológicos.

De acordo com o IDR-PR, a vaquinha verde-amarela é recorrente nas lavouras de soja e feijão e causa dano para eles. Quando a colheita desses produtos acontece, os insetos ficam sem comida e vão para áreas vizinhas, causando prejuízo mais intenso nos plantios de folhas e morangos, comprometendo o valor de comercialização e reduzindo o tamanho e o sabor dos alimentos.

A barreira vegetal em cultivos orgânicos deve ser feita com plantas que impeçam a entrada da vaquinha ou que tenham a função de repelir o inseto, como o vetiver, o girassol mexicano, o capim-elefante, o cedrinho, o capim kurumi ou o capim citronela, de acordo com o IDR-PR. O ideial é que as plantas estejam em toda a divisa com a área onde está a soja, com o tamanho da barreira variando de acordo com a espécie da planta escolhida.

Nas propriedades onde não foi possível instalar a barreira, a sugestão é que o agricultor fique alerta com o início da colheita de soja nos terrenos vizinhos. Armadilhas de cola entomológica, que é a cola que captura os insetos, podem ser deixadas nos nos canteiros que fazem fronteira com a área de soja, para serem verificadas duas vezes por semana.

O controle da vaquinha também pode ser feito com produtos químicos, como óleos e extratos vegetais. Existem também alguns fungos que atacam os insetos. Para decidir o que aplicar, o produtor precisa antes ter certeza qual praga está atacando a lavoura.