Processo do policial federal que matou um homem em posto de combustíveis na última semana em Curitiba deve ser encaminhado ao Ministério Público do Paraná nesta terça-feira (10).

O inquérito do caso do policial federal Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, suspeito de matar uma pessoa e ferir outras três em um posto de combustíveis, no bairro Cristo Rei, em Curitiba, deve ser finalizado até esta quarta-feira (11) pela Polícia Civil. O caso aconteceu no dia três de maio.

De acordo com o delegado que coordena o caso, Wallace de Oliveira Brito, todas as 16 testemunhas já foram ouvidas. O processo vai seguir para o Ministério Público do Paraná.

Conforme a polícia civil, o policial chegou ao posto onde se desentendeu com um grupo de pessoas, incluindo o segurança do estabelecimento, por conta de uma vaga de estacionamento. Em seguida, ele sacou a arma e atirou.

De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Ronaldo Massuia Silva estava com sinais de embriaguez. O boletim relata ainda que ele atirou, pelo menos dez vezes, tanto dentro, quanto fora da loja de conveniência. O policial estava dirigindo um carro descaracterizado da Polícia Federal.

O fotógrafo André Luiz Fritolli não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. Entre as vítimas que ficaram feridas, estão dois motoristas de aplicativo, uma mulher e um homem.

Em Guaíra, região Oeste do estado, um delegado da Polícia Federal atirou contra um homem que foi atingido por três tiros neste último fim de semana. A vítima foi encaminhada em estado gravíssimo ao hospital e horas depois morreu.

Caso semelhante foi registrado em Realeza, no Sudoeste do Paraná, na noite de domingo (8). Duas pessoas morreram e outras seis ficaram feridas depois de um tiroteio, segundo a Polícia Militar (PM), durante confusão em uma festa.

Conforme a polícia, um homem foi retirado da comemoração do Dia das Mães por seguranças e depois voltou atirando. Um policial militar que estava no local, de folga, reagiu.

O agente foi baleado na mão; o suspeito também foi atingido e, de acordo com a Polícia Militar, foi internado em estado grave. Ele morreu na manhã desta segunda-feira (9), de acordo com o hospital.

Segundo o delegado da polícia civil, Wallace de Oliveira Brito, casos como esses são exceções dentro da corporação.