Pesquisadores atenderam 15 gaivotas debilitadas, sendo 13 com suspeita de intoxicação por botulismo em dezembro de 2023. De acordo com o Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha, os casos cresceram em relação a temporada anterior. Nos três meses de temporada, entre 1 de dezembro de 2022 e 28 de fevereiro de 2023, foram 15 gaivotas com sinais semelhantes.
A intoxicação é causada nas aves por ingestão de toxinas produzidas por bactérias que podem estar presentes em alimentos em decomposição e água poluída. Nesse período de fim de ano, o lixo orgânico aumenta, como explica a gerente operacional do Projeto de Monitoramento de Praias – Bacia de Santos no Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná, Liana Rosa.
Essa substância não é transmitida entre aves e humanos, mas o aumento está relacionado com o comportamento de parte da população que ainda deixa lixo na praia, além do calor.
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Os sinais clínicos relacionados à intoxicação incluem paralisia dos membros inferiores e outras manifestações neurológicas, de acordo com a Bióloga, Mestre em Agronomia e professora da área de Geociências da Uninter, Nicole Wiit.
Para reduzir a exposição das aves marinhas e diminuir essas ocorrências, a indicação dos especialistas é para que as pessoas que frequentam o litoral façam o descarte correto do lixo, preferencialmente levando os resíduos de volta para casa para destinação correta.
A população que encontrar animais marinhos encalhados (vivos ou mortos) pode comunicar a equipe do PMP-BS/LEC-UFPR pelo 0800 642 33 41. Providencie sombra para os animais vivos até a chegada do resgate especializado.