A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba alerta para o aumento no número de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika e Chikungunya, registrados no primeiro mês do ano.

Em janeiro, os Agentes de Combates às Endemias identificaram 90 focos positivos de Aedes, número três vezes maior com relação ao ano anterior quando foram identificados 26 focos ao longo do mês.

A coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes da SMS, Tatiana Faraco, explica que embora seja identificada a presença do mosquito, isso não significa que eles estejam contaminados, mas mesmo assim a situação preocupa.

Segundo Tatiane, a preocupação é o mosquito entrar em contato com uma pessoa que veio com a doença de outra cidade, se isso acontece o mosquito passa a carregar o vírus e pode transmitir para outros moradores da região.

Cuidado redobrado

As condições climáticas do verão com temperaturas mais quentes e dias chuvosos criam o ambiente apropriado para proliferação do vetor, e por isso, os cuidados têm que ser redobrados.

Desde dezembro, a Prefeitura intensificou as ações de fiscalizações nas cassas, varreduras e mutirões nas áreas de maior risco. Entre dezembro e janeiro mais de 3 mil imóveis foram fiscalizados em todas as regionais.

Próximo mutirão

O mutirão Curitiba sem Mosquito é uma ação das secretarias municipais da Saúde e do Meio Ambiente para evitar criadouros do mosquito. Só esse ano já foram coletadas 121 toneladas de entulhos.

A próxima etapa vai ser na regional Boqueirão na área da unida de Saúde Eucaliptos entre os dias 14 e 22 de fevereiro.

Entre os dias 14 e 18 de fevereiro, os moradores receberão visitas dos agentes de endemias da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) orientando que tipos de materiais podem ser descartados – tudo o que, ao relento, pode acumular água e ser usado como criadouro pelo Aedes aegypti.